A censura do futuro não será feita por ditaduras militares autoritárias e por órgãos de repressão e espionagem, como foram o DOI-CODI, Gestapo, KGB e o são FBI, CIA e ABIN. Será feita pelas big tech (google, Apple, facebook, Twitter, StreamYard, Microsoft, etc.) e pela grande mídia com o discurso de se tratar de fake news ou de "conteúdo fraudulento". Apenas eles querem ter o direito de dar a sua narrativa como o "ponto de vista oficial" e "imparcial" da sociedade e de definir o que é e não é fake news e "conteúdo fraudulento".
Já não bastassem a "censura democrática" da grande mídia, que dá sempre a mesma versão dos fatos, ignorando ou esmagando as organizações sociais realmente independentes; e a censura dos algorítimos, que criam um muro virtual e uma redoma para que os círculos de seguidores e de comunicação fiquem restritos, há casos que tiram um perfil do ar com a "justificativa" de uma postagem que "fere a política da rede social". Depois tiram o perfil do ar sem nenhuma justificativa (como aconteceu com Pepe Escobar e com outros militantes dos movimentos sociais). Por fim, unem todas as técnicas, colocam uma tarja de "conteúdo fraudulento" ou de "fake news" e tiram do ar páginas, blogs, etc.
Tal como a Santa Inquisição, que queimava indivíduos "em nome de Cristo", farão tudo isso vendendo a ideia de que defendem a "liberdade de imprensa" e "de expressão".
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