O que movem os atuais discursos de ódio não são argumentos coerentes, mas forças emocionais manipuladas e mal resolvidas. Por trás de tudo isso há uma força muito maior, que mexe todos os fios desse teatro macabro. Quem comanda os fios da marionete passam completamente desapercebidos.
Os fascistas brasileiros querem desviar a atenção falando da Venezuela "socialista". Atribuem tudo de ruim ao suposto socialismo da Venezuela, que não passa de um país que usa os recursos oriundos do petróleo no investimento social e comete excessos contra uma população manipulada por uma oposição de direita, que comete excessos ainda maiores contra o governo, e ainda sofre com o embargo econômico do imperialismo. Nada tem de socialista, apesar dos discursos em contrário.
O capitalismo chegou numa nova fase da sua degeneração. Quer retirar todos os direitos sociais, acabar com a farsa do Estado de "bem estar social" (que foi uma resposta à União Soviética, que hoje não existe mais). Nos distraem com o discurso paranoico, doentio e falso sobre a Venezuela para preparar melhor o terreno ao regime de exploração típico do sudeste asiático, em particular do capitalismo chinês, que paga 1 dólar por dia aos seus trabalhadores e tem lucro recorde para todas as multinacionais que lá operam. Além disso, quer o "Estado mínimo" (leia-se: destruir os serviços públicos) para garantir as verbas públicas para o sistema financeiro e o agronegócio.
Para chegarmos a este estado de coisas a burguesia imperialista e nacional não podem mais usar a farsa do teatrinho democrático, de instituições respeitadas e direitos humanos: precisam do fascismo aberto e declarado (de segunda ordem, tipo Pinochet)! Esta é a raiz da crise atual.
Você tem mais medo da Venezuela?
Nenhum comentário:
Postar um comentário