O voto nulo para os analistas
políticos significa insatisfação eleitoral. Tal questão difusa contrasta com
protesto da classe operária e do conjunto dos trabalhadores da cidade e do
campo. Além de que, nessas eleições, os explorados na luta por seus interesses,
necessitam criar comitês pelo voto nulo, branco e abstenção.
Votar significa apoiar ou não,
candidatos que governarão o Estado burguês. Ao anular, com consciência de
classe e luta nos movimentos sociais/sindicais, optamos não por fortalecer a
sociedade civil, o povo ou a cidadania, mas sim pela luta do trabalho contra o
capital. Do metalúrgico ao limpador do esgoto, este é um enfrentamento à
patrões e governantes, assim como manifestação, assembleia, e principalmente
greve, ocupação. Contudo, para negar as eleições democrático-burguesas é
necessário fazer agitação e propaganda a partir do local de trabalho, estudo,
moradia.
Nessa conjuntura, marcada pela onda
da direita reacionária, conciliação da esquerda frente-populista e
situacionismo do centrão, é relevante a luta pelo aumento de salário, contra a
reforma trabalhista, por oposição sindical, e inclusive, pela campanha contra o
voto em deputados, senadores e presidente. Isto, pois, nenhuma candidatura é
partidária da revolução socialista, nem utiliza-se do tempo para denunciar a
economia política capitalista e sequer nega coligações com partidos
pequenos-burgueses e burgueses.
Portanto em 2018, é voto nulo como
protesto classista!
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Augusto
Colling. Operador de hidráulica.
Contato: colling77@gmail.com
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