- A grande mídia usa a operação Lava Jato em uma verdadeira campanha para desmoralizar o PT. Não pelo que ele é hoje (um partido burguês corrupto como qualquer outro), mas pelo que ele foi um dia; sobretudo por sua atual política internacional (aproximação com China e Rússia) e em relação à Petrobrás (priorizar negócios com a "indústria local").
- Com a exploração do escândalo da Petrobrás a seu favor, o PSDB trabalha por sua plena privatização para que preferencialmente empresas multinacionais hegemonizem as novas licitações, tal como era no governo FHC. Já o PT quer seguir o seu modelo próprio de privatização, dividindo as concessões entre o capital nacional e internacional, sobretudo às empreiteiras brasileiras amigas do governo federal.
- Em nenhum caso os trabalhadores ganham! Estão entre a cruz e a espada! Ainda que tenham que defender a Petrobrás do atroz ataque entreguista que vem sofrendo, é preciso uma política radicalmente distinta de ambos setores burgueses em disputa e, de nenhuma forma, podem servir de suporte para o governo Dilma (que é tão privatista e neoliberal quanto os tucanos).
- O PT paga o preço da sua estratégia reformista. Foi ela que o transformou no que ele é hoje: um partido degenerado e refém da oposição de direita e dos seus métodos. Unidade contra a "ascensão da direta" não significa silêncio sobre os ajustes neoliberais do governo Dilma (amplamente apoiado pelo PSDB-DEM) e nem sobre a necessidade premente de se desfiliar da CUT, a agência sindical governista.
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