A pressão não tardou a surtir efeito! Dilma rapidamente foi à TV anunciar mais concessões à iniciativa privada (novas privatizações de portos, aeroportos, ferroviais, rodovias, etc. – mas a Petrobrás ainda não!) para acalmar a sanha da velha "direita", com quem o PT tem comunhão de práticas e identidade nos métodos. Paga o preço pelo seu reformismo às custas do suor e do aumento do sofrimento dos trabalhadores (como sempre!). Estas "concessões" devem aprofundar o seu desgaste porque atacam duramente o povo pobre.
Ainda existem as relações internacionais, que são determinantes! O governo Dilma se aproxima dos dólares chineses, o que desagrada o imperialismo ianque e a velha elite brasileira, deveras entrelaçada e dependente dos dólares norte-americanos (que em razão da crise agora vem a conta gotas; para "reabrir a torneira" é preciso novos cortes e concessões – as velhas “garantias” do FMI).
No meio desse mar de interesses políticos e econômicos é preciso analisar os fatos com consciência de classe. Os trabalhadores estão esmagados pela disputa de dois setores burgueses imperialistas e nacionais. O “bolsa família” não apaga o “bolsa banqueiro” e nem a macro política econômica petista, que é idêntica à dos tucanos (aqui está o centro da questão!). Neste momento histórico o PT está pagando o preço da capitulação à estratégia reformista. Como se atolou até o último fio de cabelo no jogo democrático-burguês que decidiu jogar, dança qualquer música de desgaste político que a oposição de direita resolver tocar. Esta, por sua vez, trabalha conforme o interesse do amo imperialista do norte, que quer mais sacrifícios para sanar a sua crise econômica internacional.
Em conluio com a elite nacional, eles dizem: – Chega de brincar de “governo popular”! Basta de falsificações! Queremos sangue do nosso sangue! O “deus-capital” não pode mais esperar!
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