terça-feira, 23 de abril de 2019

Os sem censura

A direita neofascista tem usado e abusado da falácia da "liberdade de expressão". Sustenta que ser machista, racista, homofóbico e nazi-fascista é uma questão de "opinião" e de "direito à liberdade de expressão".
Ora, meus amigos, a liberdade de expressão não pode significar em nenhuma circunstância uma justificativa para a opressão, exploração, preconceito ou tortura de outras pessoas, etnias ou seres. Trump e Bolsonaro são os campeões destas bizarrices.
Qualquer charlatão, político, "filósofo" (ao estilo olavista), religioso ou demagogo mal intencionado se esconde atrás da sua "liberdade de expressão", pois tem garantia de que ninguém exigirá provas do que afirmam, mas de que se trata apenas "de sua opinião". As suas afirmações estariam supostamente protegidas pelo direito democrático inviolável de “liberdade de expressão”. Nenhum critério é imposto a tais embusteiros, chegando ao ponto de Jair Bolsonaro fazer apologia da tortura durante a ditadura militar brasileira e se esconder atrás do direito à “liberdade de expressão”.
A liberdade irrestrita de opinião individual não existe. Devem ser medidas pelas suas consequências. As "opiniões" de Bolsonaro e da direita neofascista estão em sintonia com os 80 tiros na família negra da periferia, com os assassinatos na escola de Suzano, as crianças imigrantes na gaiola do Trump e a cultura do estupro.
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A questão envolvendo o comediante de direita, Danilo Gentili, não trata de "liberdade de expressão", mas de "liberdade de ofensa".

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