"A crítica não tem sobre a psicologia das massas o poder sugestivo que têm
as crenças afirmativas, mesmo falsas.
(Olavo de Carvalho)
Como
é possível que um “intelectual” como Olavo de Carvalho consiga influenciar a
sociedade com ideias tão bizarras e nefastas? Seus livros, publicados por grandes editoras, e suas “aulas” pela internet,
apesar de agressivas e sinistras, “influenciaram” uma geração que hoje domina
parte importante da mídia comercial, como, por exemplo, os jornalistas Felipe
Moura Brasil (Jovem Pan), Bruno Garschagen e Flávio Gordon (da Gazeta do povo);
Danilo Gentili (“humorista” e apresentador de TV); o cantor Lobão; Nando Moura
(“youtuber”); Joyce Halsseman (deputada do PSL); e o famigerado MBL (que hoje
possui outros tantos deputados).
A força de Olavo de Carvalho não está nas suas ideias em
si, que são irracionais e banais, mas aos fins aos quais ele serve. Dois
elementos são fundamentais para a compreensão da real força de Olavo de
Carvalho: 1) a manipulação através das novas tecnologias e redes sociais; e 2)
o nível intelectual e emocional da grande massa (sobretudo da classe média).
À
isso se soma a crise histórica do capitalismo de um país da periferia do
mercado mundial, o Brasil, que além da miséria, da fome e do subemprego no meio
da abundância de poucos, produz ideias tão miseráveis, pobres e odiosas quanto
a realidade material que proporciona para a maioria do seu próprio povo. Estas
ideias são o reflexo da crise do capitalismo, e servem para obscurecer a
realidade e esconder os absurdos privilégios de classe – sobretudo os do
sistema financeiro internacional.
É
flagrante a contradição entre o papel cumprido pela burguesia iluminista
europeia nos séculos 18 e 19, com o papel cumprido pela burguesia atual,
baseado no irracionalismo, no pragmatismo mais rasteiro e no
misticismo pseudo-científico e evangélico.
Estes métodos de “debate” servem perfeitamente para manipular emoções infantis
de “pessoas comuns” e ocultar os níveis de privilégios e exploração do
capitalismo imperialista, que se encontra em avançado estado de degeneração. As
contradições são muito grandes para não serem percebidas, por isso esta direita
se especializou em métodos refinados de distorção da realidade, que misturam
“auto-verdade”, pós-modernismo e egotismo.
Apesar da grande mídia e muitos intelectuais venderem o
pensamento de Olavo de Carvalho como filosofia e ciência, não é possível considerá-lo
um filósofo ou cientista, pois não possui uma única teoria original, nem faz
uma crítica consistente a qualquer
filósofo ou cientista. Sua filosofia não possui lastro na realidade. Trata-se,
portanto, de um ideólogo da direita,
cuja essência do pensamento está embasada no McCharthysmo (a ideologia norte-americana do anti-comunismo paranóico),
além da proliferação de pseudo-ciências contraditórias e absurdas, sustentadas
por um culto ao ódio e ao sadomasoquismo. Este método propagandístico de Olavo,
totalmente negligenciado pela “esquerda”, é considerado tão importante pelos
seus discípulos ao ponto de afirmarem que “sem
Olavo de Carvalho não haveria governo Bolsonaro”.
Assim,
aos membros hipócritas das classes dominante
e média cabe a única opção política de aceitar e reproduzir tais tipos
“edificantes” de ideologias e pensamentos, que só podem levar à desumanização
de todas as relações sociais visando manter as bases do sistema do qual
dependem seus privilégios. Devemos, na contramão disso, lançar um olhar mais criterioso
sobre tudo isso.
Charge digital por Rogério B. |
1)
A manipulação através das redes sociais
Pode parecer que Olavo de Carvalho é apenas um paranóico doentio, mal resolvido consigo mesmo e com
tendências emocionais desequilibradas, mas não é. Trata-se de uma estratégia
política muito bem arquitetada.
Atualmente
Olavo mora nos EUA e mantém boas relações com grandes executivos do sistema financeiro
de Nova York. Curiosamente, ao contrário de centenas de milhares de vistos
negados aos latino-americanos pobres, o governo norte-americano lhe concedeu green card, dando a liberdade de morar
nos EUA. A impressionante justificativa do governo estadunidense para isso foi
de que se trata de “um estrangeiro com
extraordinárias habilidades”. Se tal informação for verídica, pode-se
concluir que: ou os EUA rebaixaram completamente sua visão de mundo, endossando
os disparates de Olavo; ou, então, há interesses estratégicos estadunidenses em
sustentar este tipo de “ideólogo”, cuja utilidade está justamente nessa
capacidade de embaçar a realidade.
Por
intermédio das suas relações com os executivos do sistema financeiro, Olavo de
Carvalho mantém contato permanente com Steve Bannon, o estrategista e
marqueteiro político de Donald Trump, acusado de escândalos de manipulação das
eleições presidenciais dos EUA junto com a empresa Cambridge Analytica, que recebeu mais de
15 milhões de dólares do empresário republicano, Robert Mercer.
Apesar
de ser mais citado hoje em dia, Olavo de Carvalho já era um “youtuber” há muito
tempo. Sua “edificante” mensagem, no entanto, se tornou mais eficaz e
perigosa após esta aproximação com Bannon e o aprofundamento da influência da
direita fascista na conjuntura mundial. Isso é possível porque os métodos de
manipulação das massas a partir das redes sociais se tornaram decisivos. O
escândalo envolvendo a Cambrige Analytica
é instrutivo.
Utilizando-se de dados pessoais dos internautas, os
membros destas “empresas” de influência digital são especializados em
psicologia e psicometria, testando as personalidades com perfis no facebook, whatsapp ou outras redes sociais. Assim, eles conseguem fazer uma
“previsão de tendências” acompanhando com informações privilegiadas ou manipulando
a opinião pública. Aproveitam-se da espionagem das redes sociais para
influenciar o senso comum. A própria empresa confessa no seu site: “Cambridge Analytica uses data to change
audience behavior”[i] (a C.A. usa dados para
alterar o comportamento público).
Esta
atuação perversa, porém tida como “legal” nas democracias burguesas, serve de
base para influenciar o inconsciente
coletivo da sociedade. Desejos e pensamentos que não são ditos nem para
psicanalistas, são captados pelos cliques individuais de internautas nas redes
sociais. Assim, sem demonstrar a fonte, os seus “marqueteiros” orientam
capciosamente a ação dos seus partidos e governos a partir da “análise de
tendências” recolhidas secretamente. Em períodos curtos e intensos, como
eleições, são decisivos, como o foram nos EUA e no Brasil. Uma das principais
formas de influência é através das fake
news, que se baseiam nestes métodos de espionagem, de criação de contas
falsas, de confusão sádico-masoquista, pragmática e hedonista. É o
maquiavelismo do século 21: a tecnologia utilizada para criar o verdadeiro big brother de 1984. Cabe destacar que grandes oligopólios midiáticos como microsoft, google e facebook, também
procedem da mesma forma.
Totalmente conscientes do seu poder de manipulação sobre
o pragmatismo das pessoas, os ideólogos da “escola” Cabrige Analytica, como Steve Bannon e Olavo de Carvalho, lançam um
bombardeio impiedoso sobre centenas de milhares de mentes, que julgam se
“tratar do curso natural” das coisas. Enquanto suas crias políticas – os
militantes de direita ao estilo do MBL – gritam contra a doutrinação nas
escolas públicas, fecham os olhos para essa doutrinação secreta e imoral.
No entanto, por trás destas manipulações e bizarrices
políticas há um fio condutor racional que pode nos guiar aos seus objetivos
reais: Olavo de Carvalho defende conscientemente os interesses do imperialismo
norte-americano, tal como a maioria dos bolsonaristas faz sem saber.
Recentemente Olavo condenou membros do partido
de aluguel de Bolsonaro, o PSL, por ter ido à China negociar, os
classificando como “analfabetos
funcionais” e “caipiras” por “entregar o Brasil à China”[ii].
Na verdade, Olavo de Carvalho e o governo Bolsonaro são os testas de ferro do governo Trump contra a China e a Rússia. A “entrega do Brasil à China”, na verdade,
não significa nada mais do que uma forma de esconder a utilização da sua
influência sobre o governo e os bolsonaristas para entregar o Brasil totalmente
aos EUA.
2)
O nível intelectual e emocional da grande massa (sobretudo da classe média)
Como
já foi dito, Olavo de Carvalho não possui nenhuma ideia original, sistema
filosófico ou científico, o que não impede de o venderem como “filósofo”. Ele é
uma metralhadora giratória de preconceitos, paranóias e sofismas, apimentados
com ódios e palavrões de baixo calão, direcionados especialmente para manipular
o que há de pior no ser humano. Os métodos da Cambridge Analytica, de Steve Bannon e Olavo de Carvalho são
refinados e caros: grande parte da riqueza mundial é desperdiçada por esta
elite em “pesquisas” deste gênero, servindo apenas para aprofundar sua própria dominação
e servindo perfeitamente para ocultar privilégios e violências de todos os
tipos. Mais do que isso: estes métodos transformam massas humanas em defensoras
do capitalismo; ou, dito de outra forma, defensoras
rancorosas da sua própria exploração.
Há
que se apontar, contudo, que esses métodos da Cambrige Analytica não seriam nada se não houvesse uma propensão no
ser humano a aceitar determinadas ideias irracionais, simplistas e, por que
não(?), pornográficas. Aqui se entende pornografia
muito além do ato de assistir sexo e da prostituição: as diversas formas de
taras, como xingamentos públicos, virtuais ou a busca por linchamentos “políticos”
são formas de “pornografia”; isto é, formas de direcionar a descarga das
tensões sadomasoquistas e sexuais. Não esqueçamos que os EUA são o maior
mercado de pornografia de todos os tipos, sobretudo na internet. É verdade que
o mundo todo o está alcançando (inclusive o Brasil), mas o fato de incentivar
este mercado “oculto” e manter todos os provedores no seu território lhe
facilita, conforme nos denunciou Edward Snowden, o controle de mentes isoladas que acessam
a internet em todo o mundo. Em razão
da opressão material e sexual, a vida das massas é, segundo Wilhelm Reich,
assexuada na superfície e pornográfica nas profundezas[iii]. Quem tem coragem de
assumir tal conduta? Ninguém, mas os provedores de internet e a Cambridge Analytica recebem inúmeras “confissões”
todos os dias de forma “voluntária”.
Apavorando
a classe média com a perda de seus “pequenos privilégios” a partir destes
métodos perversos de manipulação, Olavo associa todo o mal a uma paranoica “conspiração
comunista mundial”. Reduz a complexidade do pensamento marxista a uma suposta
prioridade de “destruir a família”, pois sabe perfeitamente os impactos
emocionais que isto causa nas mentes comuns. Os verdadeiros comunistas são perfeitamente claros sobre seus fins e
propósitos; ao contrário da Cambrige
Analytica, Steve Bannon, Bolsonaro e Olavo de Carvalho, que dissimulam o
tempo inteiro e, para isso, recorrem a espionagem, criação de contas falsas nas
redes sociais e ao ódio mal resolvido.
Outra
característica do “pensamento” de Olavo é o McCarthysmo,
muito bem repetido por Bolsonaro e pela direita brasileira. Joseph Raymond
McCarthy (1908-1957) foi um político norte-americano, membro inicialmente do
Partido Democrata, e, mais tarde, do Partido Republicano. Também foi senador do
Estado de Wisconsin entre 1947 e 1957. Passou a ser conhecido por suas
declarações de que havia um grande número de comunistas, espiões soviéticos e
simpatizantes dentro do governo federal norte-americano. Estas declarações
disparatadas tornaram-se obsessões paranoicas, usadas habilmente contra
qualquer adversário político do capitalismo norte-americano (mesmo que eles
sabidamente não fossem comunistas). Este é o verdadeiro mentor intelectual e
político de Olavo de Carvalho.
O
pensamento desta “nova” direita brasileira usa a “esquerda” e o “comunismo”
como bodes expiatórios. Isso é prática comum na história. Exagerar a paranoia
sempre chama mais a atenção da mente
comum do que uma análise simples. Segundo Francis Bacon “a compreensão humana não é um exame
desinteressado, mas recebe influências da vontade e dos afetos; disso se
originam ciências que podem ser chamados de ‘ciências conforme nossa vontade’.
Pois um homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade.
Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar; as coisas
sensatas, porque diminuem a esperança; as coisas mais profundas da natureza,
por superstição; a luz da experiência, por arrogância ou orgulho; coisas que
não são comumente aceitas, por deferência à opinião do senso comum. Em suma,
inúmeras são as maneiras, e às vezes imperceptíveis, pelas quais os afetos
colorem e contaminam o entendimento”[iv].
A citação
de Bacon esclarece o método sutil de afetos e taras manipulados por Olavo de Carvalho.
Sabemos o quanto a fofoca e a intriguinha são mais sedutoras do que um debate
franco e honesto, feito olho no olho. Para a mente comum é muito mais
interessante acreditar numa fantástica conspiração comunista mundial do que
compreender que nossos problemas são resultado do capitalismo, em particular da
roubalheira do mercado financeiro, pois isto nos exige responsabilidade social e alguma reação. Para combater a fantasiosa
“ameaça comunista” basta votar no candidato que vai “acabar com tudo isso daí”.
Assim, se Lula representa um tipo de paternalismo político das massas, o
“messias” Bolsonaro representa outro (o da classe média).
A
tudo isso se soma o discurso pragmático, utilitário e ganancioso. A luta pela
vida cotidiana no capitalismo leva as pessoas a não perceberem a conexão das
suas necessidades com a exploração do capital. Ao contrário, muitas preferem
entrar em conflito com o familiar, o colega ou o vizinho do que se enfrentar
com a exploração real e verdadeira do sistema, pois o inimigo é muito maior e
mais atemorizante. Desta forma, se tornam reféns do que se chama de imediatismo.
Podemos
considerar o imediatismo das pessoas
comuns como uma extensão não refletida da filosofia norte-americana
conhecida como pragmatismo, a qual
pessoas como Steve Bannon e Olavo de Carvalho, tal como a grande mídia, sabem
manipular muito bem. O pragmatismo é
disseminado espontaneamente pelas relações econômicas, pela grande mídia, pelas
escolas e universidades, terminando por se entranhar no senso comum. Olavo de
Carvalho e a direita apenas dão uma forma intelectual à ela: substituem a busca
filosófica pela “verdade” (isto é, do reflexo objetivamente verdadeiro da
realidade) pelo conceito de utilidade, de êxito, de vantagem – daí o surgimento
da “pós verdade” e o porquê ela serve perfeitamente aos interesses de
manutenção do capitalismo. Assim, milhares de seres humanos perdem seus
escrúpulos todos os dias.
Deste
ponto de vista, todos os conceitos, mesmo místicos e religiosos, “são
verdadeiros” na medida em que são úteis para quem os defende. Os pragmatistas
tomam como critério da “verdade” não a experiência ampla, social, do trabalho,
mas unicamente as experiências
individuais. Neste sentido, qualquer pensamento que seja útil
individualmente pode ser reivindicado, tornando possível dar explicações seletivas,
diferentes, até mesmo contraditórias, de um mesmo fenômeno. No essencial, o
pragmatismo filosófico defende que “se funciona é bom”; ou seja, tudo aquilo
que atinja seus fins individuais (como o lucro, por exemplo) cumpre a sua
função, independentemente deste fim ser contraditório com o social ou com a
natureza. Ao agir pragamaticamente, muitas pessoas pensam que estão defendendo
os seus “interesses pessoais”; porém, estes são minúsculos e contraditórios se
comparados aos interesses do sistema financeiro, ao qual estão, na verdade, subordinados
e ameaçados. Assim, a confusão filosófica do pragmatismo McCarthysta de Olavo de Carvalho serve como uma luva
para mistificar e esconder os interesses reais dos trilhonários saques do
sistema financeiro internacional praticados pelos seus amigos de Wall Street.
Isso
explica, em parte, porque os bolsonaristas e todos os tipos de fanáticos
entendem as coisas de “forma invertida”: se Bolsonaro fala em patriotismo, os
seus seguidores “não enxergam” que tal “patriotismo” não passa de uma submissão
voluntária aos EUA; falam em cristianismo, mas propagam a violência através das
armas e do ódio de classe; falam em “conspiração comunista”, mas não enxergam a
permanente conspiração capitalista do sistema financeiro e dos seus ideólogos da
“escola” de Steve Bannon; gritam contra a corrupção do PT, mas sustentam a corrupção
do PSL, do PSDB, do Democratas e cia.
ltda., bem como o “saque legal” do sistema financeiro; vociferam contra a
“ditadura comunista”, mas apoiam qualquer ditadura militar capitalista; apontam
a violência urbana que é gerada pelo desemprego e a miséria, mas não enxergam a
violência simbólica e física a que os pobres estão expostos todos os dias.
3)
Conclusões: a esquerda pode se utilizar dos mesmos métodos?
Muitos militantes, ao perceberem as “novas táticas” da
direita pensam que podemos fazer o mesmo. Não!
O capitalismo, como um sistema em crise histórica, não pode sobreviver sem manipular
o lado podre do ser humano, utilizando-se das suas misérias, taras, medos, egotismos
e ódios. Olavo de Carvalho é um ideólogo que cumpre conscientemente o papel de
manipular estes sentimentos. São precisamente estas extradordinary abilities que são apreciadas pelo departamento de
estado dos EUA.
Frente a isso estamos em desvantagem: não podemos nos
rebaixar a manipular emoções, sentimentos ou taras. Nossa tarefa histórica só
poderá ser cumprida através da clareza, da cultura, da ciência, do combate ao
ódio de explorador. Há que se ter paciência para um trabalho cotidiano, de propaganda,
agitação e organização; sobretudo tendo muita firmeza. Os disparates de Olavo
não servem apenas para ocultar e facilitar a dominação da burguesia nacional e
imperialista, mas são reflexos intelectuais das tendências destrutivas do
capitalismo na economia, na sociedade e na natureza, levando à confusão, ao
desapreço e à destruição da nossa maior riqueza: a cultura humana.
Este é precisamente o papel deste senhor, que não passa de
um pit-bull raivoso dos interesses
capitalistas da elite norte-americana. De fato, os bolsonaristas estão
corretos: sem a perversa manipulação ideológica de Olavo de Carvalho não
haveria governo Bolsonaro!
NOTAS:
[i] https://cambridgeanalytica.org/
acesso em 23 de janeiro de 2019.
[ii] https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/01/alvo-de-criticas-comitiva-do-psl-na-china-cobra-apoio-do-governo.shtml
acesso em 23 de janeiro de 2019.
[iii]
REICH, Wilhelm. A análise do caráter (1933).
[iv]
BACON, Francis. Novum organum (1620).
Ótimo! Se alongar, estraga !
ResponderExcluirTá, colocada a verdade !