sábado, 10 de novembro de 2018

O filósofo com o livro aberto

O filósofo com o livro aberto é uma pintura do holandês Rembrandt, confeccionada em 1663.


Apesar de o ser-humano julgar ter dominado a natureza, Jung chama a atenção para o fato de ele ainda não ter conseguido controlar a sua própria natureza. A mente consciente, decididamente, parece incapaz de nos ajudar. Seja o que for o inconsciente, sabe-se que é um fenômeno natural que produz símbolos provadamente relevantes.
Nesse período da história humana, dedica-se pouquíssima atenção à essência do ser-humano (sua psiquê), ou quando a dedicam procedem de forma errada; enquanto multiplicam-se as pesquisas sobre as suas funções conscientes. O estudo do simbolismo individual e coletivo do inconsciente é tarefa gigantesca e que ainda não foi vencida. Nele encontramos todos os aspectos da natureza humana: a luz e a sombra, o belo e o feio, o bom e o mau, a profundida e a tolice.
Este velho - o filósofo com o livro aberto -, parecendo estar voltado para dentro de si mesmo, exprime bem a convicção de Jung de que cada um de nós deve explorar o seu próprio inconsciente. Ele não pode ser ignorado, pois é natural, ilimitado e poderoso como as estrelas.

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