quarta-feira, 14 de novembro de 2018

O absolutismo burguês e a sua luta contra o iluminismo

Mais doloroso do que ficar sem salário até sabe-se lá quando, é perceber que o analfabetismo político domina o cenário atual. Esta pobreza e destruição ideológica do debate político nacional vai cobrar um preço absurdo no futuro. A burguesia nacional de hoje não é apenas incapaz de desenvolver o país, mas cumpre o papel que a monarquia absolutista cumpriu no século 17 combatendo o iluminismo.
O projeto do governo Bolsonaro (PSL e comparsas) é o aprofundamento da colonização do país, a desindustrialização e o fim dos serviços públicos; tudo em nome da subordinação total e irrestrita ao sistema financeiro, ao agronegócio e ao imperialismo ianque.
O governo Sartori (MDB e comparsas) dilapidou o patrimônio público, humilhou e empobreceu os servidores públicos, aumentou impostos e endividou o Estado pelos próximos 30 anos. Os salários dos servidores continuam sendo parcelados e o Estado AINDA continua com um SUPOSTO rombo de R$3 bilhões. Todo o nosso empobrecimento e humilhação, como já era sabido, não serviram de nada, apenas para justificar a violência simbólica contra nós (é precisamente isso que eles chamam de "responsabilidade das contas públicas").
Certamente este "rombo" será a justificativa para a destruição final dos serviços públicos (SUS, escola pública, etc.) no Estado. Os empresários da agenda 2020 agradecem! Os governos de Bolsonaro (PSL) e Leite (PSDB) - conjuntamente a todos os seus eleitores - serão os responsáveis pelo empobrecimento geral do povo que se avizinha e pela dilapidação internacional e empresarial do país. Não apenas a corrupção se aprofundará, como a dependência internacional e todas as nossas mazelas sociais já muito bem conhecidas.
É a destruição total do Brasil aos gritos de "viva o Brasil!"; é a subjugação imperialista do país escondido sob justificativas "patrióticas"; é o fim de qualquer empreendedorismo e a subordinação aos monopólios empresariais imperialistas disfarçados de defesa do "livre mercado".

Nenhum comentário:

Postar um comentário