A decadência do império estadunidense frente a China já é perceptível. O processo não aconteceu; ele está acontecendo. Toda geopolítica e todo o discurso dos noticiários tem como pano de fundo esta realidade subtraída.
As principais artimanhas geopolíticas e guerras híbridas estadunidenses para cercar China e Rússia foram derrotadas total ou parcialmente ao custo de inúmeras vidas inocentes. O processo de integração Euro-afro-asiático continua, apesar das sabotagens do Tio Sam (sobretudo no Oriente Médio e na África).
O que sobra para ele?
A intensificação da colonização do seu quintal histórico: a América Latina! Veremos mais golpes de Estado, guerras híbridas, uma enxurrada de ideologias podres transmitidas 24h através de sua mídia venal, a chantagem dos FMIs, dos Bancos Mundiais, das suas "agências de classificação de risco" e a imposição dos seus "planos econômicos" baseados num suposto "livre mercado", que nada mais é do que o mercado livre de cada país latino americano para os EUA o utilizar como bem entender.
Haverá, também, o estreitamento dos laços subterrâneos com as elites do atraso dos países do nosso sub-continente, e desta com a classe média. Os discursos desprezíveis, do tipo narcisista-egocêntrico que jorram da boca do bolsonarismo, virão piorados ou "naturalizados". O aumento da miséria e do desemprego, a submissão política e econômica gerará o caos de fome e dor na vida dos nossos países e o único empreendedorismo das elites do atraso e das classes médias tupiniquins será sair do país rumo à Miami e gritar, histéricos, que "estes países não têm solução".
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