terça-feira, 20 de julho de 2021

Por que Cuba incomoda tanto os EUA e a direita?

Uma análise sobre os protestos cubanos 

Cuba passou recentemente por uma série de manifestações populares – já chamadas por alguns de “jornadas de julho de 2021” – que refletem o aprofundamento de uma nova crise econômica. Imediatamente a grande mídia associou a crise à pandemia de covid-19 e ao “regime”. Segundo o G1, por exemplo, que critica ininterruptamente a ausência de “liberdade de expressão” e de internet na ilha, foram justamente as redes sociais as responsáveis pela convocação e divulgação dos protestos[1].

         A grande mídia burguesa, como sempre, vende a ideia de que se trata de uma luta social pelo “fim da ditadura comunista”, aproveitando-se para reforçar todo o tipo de preconceitos ideológicos contra o “comunismo”. Foi por isso que Bolsonaro, dando sequência à “guerra fria” fake desencadeada pelo neofascista Donald Trump, anunciou que: “No momento em que a ditadura comunista cubana ataca duramente o seu povo que pede o fim do regime que o mantém na miséria, no atraso e até hoje sufoca sua liberdade, o ditador Maduro promove ataque armado ao PR Juan Guaidó. Que Deus proteja nossos irmãos cubanos e venezuelanos!”[2].

         Os regimes neofascistas encabeçados por Bolsonaro e Trump estão pouco se lixando para os “irmãos cubanos e venezuelanos” – e mesmo para o povo pobre dos EUA e do Brasil. Querem aproveitar-se da crise econômica mundial, que se intensificou como resultado das medidas restritivas relacionadas à pandemia, para asfixiar e derrubar o regime cubano e voltar a colocar suas garras sobre o país, sepultando definitivamente a maior derrota política dos EUA no continente.

 

Como compreender os protestos contra o governo cubano?

         Há, tal como nos protestos de Hong Kong em 2019, na primavera árabe em 2011-2013 e mesmo no Brasil entre 2015-2016, fortes indícios de que estas manifestações possuem componentes de manipulação estadunidense, bem aos moldes das chamadas “revoluções coloridas”. Toda a movimentação política dos EUA sob o governo Trump foi cercar Cuba e Venezuela: golpe no Brasil em 2016, golpe na Bolívia, eleição de presidentes abertamente de direita no Equador, Peru, Argentina, Paraguai, Uruguai e tentativa de golpe na Venezuela. Expulsão de quase todas as missões médicas cubanas da América Latina, que eram uma fonte de renda para o governo de Cuba[3].

         A crise econômica do país caribenho, que já sofria com o mais longo bloqueio econômico da história humana, se agravou, como já foi apontado, pelos reflexos da crise mundial ocasionada pela pandemia, mas também pela retomada de medidas muito mais restritivas contra Cuba por parte do governo Trump. Há um plano para gerar fome, conflitos e sabotagens, visando acelerar a queda do governo. Aí se somam as declarações de Bolsonaro e da grande mídia.

         Biden segue a cartilha de Trump: não mexeu em nenhuma das restrições reeditadas pelo neofascista e trabalha “democraticamente” para concluir o que o seu antecessor iniciou contra Cuba. O escritor cubano Leonardo Padura aponta que estamos vendo em Cuba – assim como vimos no Brasil, nos EUA, na Bolívia, etc. – o aumento do discurso de ódio[4]. Como se sabe, esta é a tática preferencial do neofascismo para manipular a psicologia de massas[5]. Se Bolsonaro, Trump e Biden (e a “cobertura imparcial” da grande mídia) estivessem verdadeiramente preocupados com uma possível “ajuda humanitária” à Cuba, deveriam condenar como primeiro problema o bloqueio econômico imposto pelos EUA. Toda a farsa das suas declarações políticas começam aí!

         Parte da “esquerda” denuncia corretamente que o centro da crise em Cuba se deve ao bloqueio econômico, mas não vê nenhum problema no regime cubano; a outra parte da “esquerda” (formado pela maioria do Psol, o PSTU e correntes satélites), como já era de se esperar, apoia acriticamente o “povo” cubano nas suas “reivindicações” contra a “burocracia”. Repetem o mesmo erro cometido em relação à Hong Kong[6], à primavera árabe e ao “fora Dilma” no Brasil. Ignoram a correlação de forças em jogo e são incapazes de aprender com a experiência.

         Por certo, existe muito descontentamento em relação ao governo cubano, dado que já são outras gerações que não passaram pela experiência revolucionária de 1959 e que vivem sob o bombardeio da internet e das redes sociais, que tem sido o principal instrumento para a confrontação ao governo. O primeiro setor da “esquerda” acerta ao condenar o bloqueio e ao se colocar ao lado do governo cubano contra uma manipulação dos protestos que, inclusive, exigem, tal como em Hong Kong, a intervenção militar dos EUA. Erra ao divinizar o governo cubano e a não reconhecer os graves problemas de burocratização política. Olha apenas para o bloqueio econômico e atribui mecanicamente toda a insatisfação do povo a ele, o que é equivocado. Já Psol, PSTU e afins, cometem o erro oposto.

         Padura sustenta, corretamente, que “as autoridades cubanas não deveriam responder [os protestos manipulados] com as consignas habituais, repetidas durante anos”[7]. Ainda que acertem ao denunciar a intensificação dos bloqueios e das maquinações criminosas do imperialismo estadunidense contra Cuba (coisa que os covardes governos latino americanos nunca fizeram), aqueles setores da “esquerda” não querem perceber que há uma nova realidade desconsiderada por estas autoridades que ainda reproduzem a velha tradição stalinista – a despeito de que elas reconheceram a validade de algumas críticas, especialmente sobre os apagões observados em estados como Artemisa[8]. Porém, é exatamente nessas respostas mecânicas apontadas por Padura que se baseia a atuação e as táticas do neofascismo. Por isso suas financiadas “revoluções coloridas” tem obtido algum sucesso.

         A mesma declaração de Padura sobre as autoridades cubanas vale para a “esquerda” latino americana e mundial: parem de reproduzir consignas! Pensem e olhem a realidade em todos os seus nuances! Trabalhem a longo prazo, lutando contra a hipocrisia e os problemas cotidianos, não com fórmulas genéricas no momento que a crise inevitável estoura!

         Não é casual que Biden se utilize de certas polêmicas entre a “esquerda” para conseguir embaçar ainda mais a realidade cubana. Ele pede que Cuba “escute a população” e, como não poderia deixar de ser, declara apoio aos protestos. O chefe da Casa Branca pede ao governo que, “em vez de se enriquecer, atenda às necessidades da população”[9]. É sabido que a burocracia stalinista enriqueceu às custas da população. No entanto, que autoridade haveria nesta declaração do governo dos EUA, que está totalmente interessado na derrubada do governo de Cuba para justamente enriquecer o seu próprio governo e a classe dominante de seu país? O ponto central aqui é que, enquanto os republicanos agem com o porrete, os democratas sabem intervir nas polêmicas da “esquerda” e tirar vantagem de suas contradições.

 

Afinal, qual é a natureza do regime cubano?

         A realidade é sempre mais complexa e rica do que esquemas teóricos, por isso o posicionamento político e teórico torna-se bastante difícil. A realidade de Cuba, por ter passado por uma revolução socialista, revela-se ainda mais difícil, dado que foge aos esquemas comuns. Uma nova esquerda precisa aprender a se posicionar diante das realidades complexas, e não simplesmente reproduzir consignas e discursos.

         A simplificação da realidade é sempre muito perigosa. É nisso que a direita aposta, não apenas classificando Cuba de “regime comunista”, mas também a Venezuela, o PT ou qualquer coisa que cheire à “movimentos sociais” – vide os aborrecedores e repetitivos discursos bolsonaristas, bem como os da grande mídia, que lhe fazem eco de forma mais “educada”.

         A teoria marxista nos deixou um norte importante, que aponta o comunismo como a fase superior do socialismo, e este como “a fase inferior do comunismo”. É consenso entre a esquerda revolucionária e os intelectuais honestos que nunca existiu socialismo sobre a face da Terra, justamente porque o mercado mundial sempre foi dominado pelos países imperialistas e o capitalismo nunca teve sua espinha dorsal quebrada. Um país solitariamente não pode atingir o socialismo – esta foi uma das principais conclusões das polêmicas entre o stalinismo e o trotskismo no seio da União Soviética (URSS), comprovadas pela história[10].

         Com mais razão ainda podemos afirmar que jamais existiu comunismo, pois este é caracterizado por dar fim às classes sociais e ao Estado. Este seria o norte máximo do sistema comunista. Para atingi-lo, seria necessário passar por sua “fase inferior”, o socialismo, levando à emancipação da classe trabalhadora e a construção das condições materiais desta emancipação a partir do controle operário da produção e de um governo revolucionário que prepararia sua própria dissolução. Entre o capitalismo – isto é, a sociedade atual, com suas distintas realidades nacionais – e o comunismo, existe um emaranhado de incertezas e confusões que, nas palavras de Lenin, exigirá uma série de formações econômicas mistas. No percurso desse processo histórico as forças produtivas devem se desenvolver, superando o atual estágio do seu desenvolvimento[11].

         Há uma tendência no pensamento socialista, refém das polêmicas do século XX, que reconhece o socialismo como “sinônimo” do que foi o modelo soviético. Isto é: o pensamento corrente entre a esquerda brasileira e de grande parte dos intelectuais burgueses é de que o “socialismo” é sinônimo exclusivo de planos quinquenais controlados pelo Estado. Dito de outra forma: para ser “socialista”, a economia deve ser exclusivamente planificada, suprimindo totalmente o mercado e o setor privado.

         A construção do socialismo não se dá com um material humano fantástico, nem especialmente criado pelos partidos comunistas através da aplicação de uma receita de bolo (no caso, de um modelo soviético), mas com o que nos foi deixado de herança pelo capitalismo. Não é necessário dizer que isso é muito “difícil”; mas, segundo Lenin, qualquer outro modo de abordar o problema “é tão pouco sério que não deve nem ser mencionado”.

         Diferentemente da URSS, Cuba seguiu o modelo de reabertura econômica da China. Isto é: legalizou a propriedade privada e a reabertura ao mercado sem que o partido comunista perdesse o monopólio do poder[12], nem legalizasse instituições burguesas, como um parlamento repleto de partidos burgueses. Na URSS, a restauração do capitalismo, chamada de perestroika, levou à destruição das instituições soviéticas e ao esfacelamento do seu partido comunista, substituído por uma miríade de partidos burgueses que se assenhoraram do poder, solapando os comunistas. A economia foi inundada de fora para dentro, sendo despedaçada pela ganância dos investidores estrangeiros e a clara conivência da burocracia soviética.

         O mesmo não aconteceu na China e em Cuba, onde as burocracias dos PCs não perderam o controle do processo. O principal foco do programa do imperialismo estadunidense tanto para Cuba, quanto para China, é derrubar os PCs para instituir a democracia burguesa e, assim, chegar ao poder político visando retomar o pleno controle da economia. Quase o mesmo se passa na Venezuela, embora neste país seja mais nítido o seu caráter burguês, dado que convive com instituições burguesas, como um parlamento, justiça e partidos burgueses de oposição que são legalizados[13].

         O que há em Cuba, portanto, é uma forma de capitalismo de Estado, controlado por um regime político híbrido, assentado numa tradição política stalinista. Este regime é intolerável para o tipo de capitalismo defendido pelos EUA porque pressupõe a formação de semicolônias abertas às imposições do mercado controlado pelos seus interesses.

         O capitalismo de Estado cubano sofre com o bloqueio econômico ianque, por isso vive em crises econômicas permanentes, vendidas pela grande mídia burguesa, pelos governos imperialistas e seus vassalos como a “demonstração da ineficiência do comunismo” – o que, como vimos, não passa de distorção ideológica. Já a China, vive em um capitalismo de Estado pujante, dado que é impossível para os EUA bloquear o seu mercado interno, o maior do mundo, do qual diversos setores do imperialismo são dependentes.

 

Por que, então, Cuba incomoda tanto os EUA e a direita?

         Devemos responder agora a pergunta do título deste artigo: por que Cuba incomoda tanto os EUA e a direita? Ora, porque o capitalismo não pode aceitar nada que subverta a ordem do tipo de mercado imposto pelos EUA, do seu senso comum que padroniza o consumismo, a autoridade, o controle, os seus centros financeiros. A revolução cubana, com todos os seus problemas e contradições, representou uma ruptura inicial com esta submissão cega sem a qual o sistema econômico, cujo centro é o imperialismo ianque, não pode se manter. Reparem que os demais governos latino americanos (com exceção da Venezuela) sequer responde nos discursos as brutais intervenções estadunidenses nos mercados e nos outros países por medo de “abalar o mercado” e “perder investimentos”. Esta é a “democracia” do grande capital!

         Avançando para o modelo soviético, Cuba conseguiu manter sua população num nível de vida estável, ainda que abaixo das condições de vida do centro do capitalismo mundial (isto é, dos países imperialistas), mas melhores que os países de terceiro mundo. Daí advém o maior bloqueio econômico da história, que impede o desenvolvimento de um mercado interno. Isto é: ao não conseguir derrotar o processo revolucionário de 1959, bem como a consciência que dele surgiu, os EUA precisam sufocar a economia cubana visando destruir as bases do regime político cubano.

 

Gritar velhas consignas ou formular uma nova política para uma nova realidade?

         O capitalismo de Estado controlado pelos PCs cubano e chinês impede a “livre exploração” por parte do imperialismo dos recursos naturais de um país, do seu povo, bem como as imposições do sistema financeiro internacional e das megacorporações. Isso não quer dizer que os povos cubano e chinês estejam satisfeitos e sejam livres. São disputados permanentemente pelas correntes políticas e ideológicas do mercado mundial, em especial, pelo imperialismo estadunidense.

         Sofrem, também, com as contradições do “modelo soviético”, que traz de contrabando o partido stalinista, sem órgãos de representação de massas e de independência de classe, além das crises econômicas periódicas (não casualmente, as obras de Trotski foram proibidas em Cuba por longos anos e o seu assassino foi acolhido na ilha). Por isso Cuba e China nunca conheceram conselhos populares livres, nem nunca tiveram condições de trabalhar nesse sentido. As debilidades políticas e econômicas cubanas e chinesas, contudo, são o resultado de vários fatores, muito além das imposições autoritárias das concepções stalinistas.

         Ainda que seja importante combater a burocracia castrista no que tem de pior – a saber: a reprodução da tradição stalinista –, reivindicar uma “revolução política” para já, como faz a maior parte do movimento “trotskista” (com especial destaque para Psol e PSTU, que entendem as mobilizações atuais como o início destas “revoluções políticas”) é uma ilusão que ou apoia abertamente a reação imperialista, ou ignora a ausência de correlação de forças reais, bem como a mudança da realidade da ilha e do mundo.

         Esta visão, um tanto dogmática, é refém exclusiva do reconhecimento que o “socialismo” é o modelo soviético, portanto, deve-se derrubar a burocracia castrista para por o que no seu lugar? Quem sempre está pronto para assumir o poder são os movimentos impulsionados e financiados pelo imperialismo.

         A política de grande parte das correntes ditas “trotskistas” está em perfeita sintonia com os “dogmas canônicos” do trotskismo. Contudo, quanto mais se invoca a “revolução política”, mais afastados ficamos de cumpri-la. Ela paira no ar, dado que não há mais conexão entre as palavras e os fatos, conforme existiam na época de Trotski – nem Cuba é a URSS. A “esquerda” no geral, e a “trotskista” em particular, não se preocupam com as questões relativas à psicologia de massas, nem com os problemas relacionados à ausência de iniciativa das massas.

         Existem dois campos em Cuba com certa base de massas: o campo que apoia acriticamente a burocracia castrista, e o que se manifesta “exigindo mudanças”, no geral, dentro das vias da “democracia” burguesa que deseja o imperialismo estadunidense. O tipo de propaganda da “esquerda” trotskista atual não tem apelo de massas nem para um, nem para outro campo. Tem servido, no concreto, para apoiar um dos dois campos.

         Reconhecer a falta de apelo da propaganda do movimento trotskista atual e a sua recusa em levar em consideração o debate sobre psicologia de massas nada tem a ver com ignorar a importância de disputar as narrativas e explicar para as grandes massas cubanas e do mundo o que está em disputa. É fundamental levar em consideração, tal como o neofascismo leva, a psicologia de massas: reforçar a propaganda que aponte para a construção de organismos populares de decisão política (tipo conselhos populares como existiram na Comuna de Paris e nos primeiros anos da URSS); questionar o porquê de não haver a entrega da gestão das empresas aos órgãos eleitos em assembleias de trabalhadores (iniciando com as empresas estatais e na medida do crescimento da consciência de classe, das empresas privadas, de turismo e dos oligopólios imperialistas que lá operam); eleição para todos os cargos públicos, sujeita a destituição em qualquer momento por simples votação dos eleitores; legalização de sindicatos e organizações operárias independentes do partido comunista cubano. Ou seja, apontar para o problema de quais instituições políticas são necessárias para se avançar do capitalismo de Estado para o socialismo. Estudar e diferenciar as tendências do capitalismo de Estado que favorecem o desenvolvimento do socialismo, daquelas que favorecem a manutenção do capitalismo.

        Cabe ressaltar a legalização apenas de organizações operárias que, sob nenhuma forma, pode tolerar o ressurgimento dos partidos burgueses, que não podem ter outros interesses que não recolonizar Cuba e destruir a sua (relativa) independência política. Certamente a burguesia tentará infiltrar-se e utilizar-se das organizações operárias para derrubar o atual governo cubano. Aí entra o papel fundamental da crítica com independência de classe e da vigilância permanente.

         Para atingir o fim de emancipação da classe trabalhadora cubana é necessário um longo trabalho político de base que desenvolva responsabilidade social e consciência de classe – isto é, uma nova psicologia de massas para que eles possam assumir seus postos nos organismos coletivos, como sovietes, comunas, cooperativas, associações, órgãos de governo, etc. De nada adianta apresentar um programa mirabolante para Cuba sem que sua classe trabalhadora tenha as mínimas condições psicológicas de executá-lo. Portanto, a “revolução política” em Cuba, para ser realmente popular, precisa ser o resultado do crescimento deste tipo de movimento consciente.

         No entanto, o que vemos com as “jornadas de julho” em Cuba é apenas parte das mesmas contradições da ilha, ainda que devamos acompanhar com atenção os seus desdobramentos. Pode representar para a esquerda honesta o momento de vermos com novas lentes proletárias não apenas os velhos problemas cubanos, mas também as questões relacionadas à transição socialista.

 

 

Referências


[1] https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/07/12/protestos-em-cuba-entenda-em-3-pontos-por-que-milhares-sairam-as-ruas.ghtml

[2] https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/07/4937320-bolsonaro-que-deus-proteja-nossos-irmaos-cubanos-e-venezuelanos.html

[3] https://www.youtube.com/watch?v=_pNBp0n08ak&ab_channel=BellyofTheBeastCuba

[4] Ver: https://jovencuba.com/alarido/

[5] Ver: http://conscienciaproletaria.blogspot.com/2020/02/a-repressao-moral-da-sexualidade-e-uma.html

[6] Ver: http://conscienciaproletaria.blogspot.com/2019/08/os-protestos-de-hong-kong-defendem.html

[7] Ver: https://jovencuba.com/alarido/

[8] https://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2021/07/cuba-por-tras-protestos/

[9] https://www.poder360.com.br/internacional/biden-pede-que-cuba-escute-a-populacao-e-declara-apoio-aos-protestos/ e https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2021/07/4937134-ouca-seu-povo-diz-biden-a-diaz-canel-que-atribuiu-crise-de-cuba-aos-eua.html

[10] Ver: http://conscienciaproletaria.blogspot.com/2020/09/socialismo-com-caracteristicas-chinesas.html

[11] Idem.

[12] https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/17/internacional/1531858538_862054.html

[13] Ver: http://conscienciaproletaria.blogspot.com/2018/09/afinal-o-que-e-venezuela.html

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