quinta-feira, 6 de abril de 2023

Retorno triunfal?


Bolsonaro voltou ao Brasil totalmente reorientado e rearmado pelos seus assessores e técnicos internacionais ligados ao neofascismo estadunidense — os mesmos que orientam Donald Trump. Ao contrário das organizações de "esquerda", ele tem um plano claro e bem montado.
Vai continuar sua campanha política neofascista, ora por debaixo dos panos, ora em plena luz do dia, tal como faz Trump nos EUA. Vai fazer troça das instituições "democráticas", demonstrando o quanto a "justiça" e o setor empresarial são coniventes com o seu "livre" discurso de ódio neofascista e com suas práticas fraudulentas de espalhar livremente boatos, fake news, ódio incontido (inclusive contra as próprias instituições, o que seria crime segundo a "nossa" Constituição Federal de 1988).
Infelizmente tende a ganhar adeptos na sociedade a partir desta terrível e infame manipulação da psicologia de massas, que obtém sucesso graças o despertar irresponsável do sadismo, da perversão e do ódio mais mesquinho de largas parcelas da classe média e da própria classe trabalhadora, recorrendo, também, ao seu imediatismo mais selvagem.
E o governo petista conseguirá fazer frente a isso? Sua política será diferente da executada pelo partido democrata dos EUA, que só tem ajudado a manter Trump livre e atuante, lhe ampliando o palanque, dado que não pode enfrentá-lo seriamente sem se auto desmascarar...?
A experiência de 13 anos de governos petistas e os três meses decorridos desde a posse do terceiro mandato de Lula nos demonstra que a política será a mesma de sempre: "negociação" e abafamento, onde apenas um lado negocia enquanto o outro sabota qualquer regra "democrática" em plena luz do dia e debaixo do nariz das nossas nobres "instituições republicanas".

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