Durante a aplicação do Plano Marshall pelos EUA, cerca de 15 milhões de dólares foram "desembolsados" (na verdade emprestados) para "reconstruir" a Europa Ocidental no pós-segunda guerra (na verdade o objetivo era se contrapor ao leste europeu, isolado do mercado e sob influência da URSS).
Entre as décadas de 1980 e 1990 os países da América Latina pagaram, através de suas dívidas públicas com o sistema financeiro internacional, cerca de 238 milhões de dólares aos países "ricos".
Conclusão: além dos países "desenvolvidos" promoverem a guerra e a desestabilização política nos países "subdesenvolvidos" (vide caso da Síria, Líbia, Egito, Venezuela, Colômbia, guerra do tráfico de drogas, etc.), este vínculo escravagista do sistema financeiro leva à "reconstrução" permanente dos países ricos, num Plano Marshall mais do que quadruplicado, e à penúria inesgotável nos países "atrasados".
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